Reino: Plantae
Divisão: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Eugenia
Espécie: Eugenia uniflora L.
Nomes populares: Pitanga, Pitangueira, Pitangueira-vermelha, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato.
Características: Arbusto ou árvore de pequeno porte, com tronco tortuoso, nativa, mas não restrita ao Brasil. Muito comum nas áreas de restinga (vegetação sobre solos arenosos litorâneos) do Sudeste brasileiro. Produz a conhecida pitanga, de formato globoso, muito apreciada pela população em geral, que é consumida in natura ou como doce, geléia, sorvete e suco. A palavra pitanga tem origem indígena, do tupi-guarani, que significa “fruto avermelhado”. Apresenta sabor doce e levemente ácido, característico, com aroma intenso. São avidamente consumidos pela avifauna. Espécie amplamente cultivada em pomares domésticos e indicada para a ornamentação de ruas, praças, parques, jardins e orla marítima.
Propriedades biológicas: Antimicrobiana, antioxidante, inseticida, anti-helmíntica, anti-inflamatória, antipirética (febrífuga), analgésica, anti diabética.
Origem: Brasil, não sendo entretanto restrita ao país.
Distribuição Geográfica: Nordeste (Alagoas, Bahia, Sergipe), Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).
Domínios Fitogeográficos: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.
Bibliografia sugerida:
FRAGA, A.M. (coord.). Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador com espécies nativas da Mata Atlântica. Salvador, SECIS, 2017.
HORTO BOT NICO. Eugenia uniflora. Disponível em: https://www.museunacional.ufrj.br/hortobotanico/arvoresearbustos/eugeniauniflora.html. Acesso em: 10 mar. 2022.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, Piracicaba, São Paulo: Plantarum, 1992. Disponível em: http://aeaesp.com.br/wp-content/uploads/2019/09/%C3%81rvores-Brasileiras-Lorenzi-volume-1-compactado.pdf. Acesso em: 06 nov. 2021.
MOURA, G.S.; JÚNIOR DE OLIVEIRA, I.; BONOME, L.T.S.; FRANZENER, G. Eugenia uniflora L.: potential uses as a bioactive plant. Arquivos do Instituto Biológico, v.85, p.1-9, 2018. Disponível em; https://www.scielo.br/j/aib/a/XKFppRWGQWvG6RKwXtCWjkq/abstract/?lang=en. Acesso em: 16 mar. 2022.
SOBEH, M.; EL-RAEY, M.; REZQ, S.; ABDELFATTAH, M.A.O.; PETRUK, G.; OSMAN, S.; EL-SHAZLY, A.M.; EL-BESHBISHY, H.A.; MAHMOUD, M.F.; WINK, M. Chemical profiling of secondary metabolites of Eugenia uniflora and their antioxidant, anti-inflammatory, pain killing and anti-diabetic activities: A comprehensive approach. Journal of Ethnopharmacology, v.240, 2019. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874119313078. Acesso em 13 mar. 2022.