Handroanthus indet.

Reino: Plantae
Divisão: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Handroanthus
Espécie: Handroanthus indet.
Nomes populares: Ipê-amarelo.

Características: Esta espécie ainda não foi identificada ao nível específico, permanecendo como Handroanthus indet (de ‘indeterminada’). Os gêneros botânicos Handroanthus e Tabebuia incluem juntos cerca de 40 espécies arbóreas nativas no Brasil, conhecidas como Ipês. O nome Ipê tem origem indígena, tupi-guarani, e significa ‘árvore cascuda, de casca grossa’. Possuem grande valor ornamental, por apresentarem exuberante floração, durante a qual as árvores perdem suas folhas. As flores têm formato de trombeta e são amarelas, rosas, roxas ou brancas. São por isso amplamente utilizados na arborização urbana. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou, via decreto, o Ipê-amarelo - nome científico atual: Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos - como a flor nacional do Brasil. Os ipês têm, em geral, madeira dura e resistente, indicada para vários fins.

Propriedades biológicas: Estudos apontam atividade antifúngica, anti-inflamatória e antitumoral para o gênero Handroanthus.

Origem: O gênero Handroanthus é nativo da América Tropical.
Distribuição Geográfica: Ocorre em todos os estados brasileiros.
Domínios Fitogeográficos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal.
Tipo de Vegetação: Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campinarana, Campo de Altitude, Campo de Várzea, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato sensu), Floresta de Igapó, Floresta de Terra Firme, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Perenifólia, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial), Floresta Ombrófila Mista, Restinga, Savana Amazônica, Vegetação Sobre Afloramentos Rochosos.

1. Autores: Dayana Peixoto, Bruno Coutinho Kurtz, Marise Maleck
2. Fotos: Dayana Peixoto, Renata Gama Aimoré
3. Ilustração: Maria Luísa da S. C. de Carvalho

Bibliografia sugerida:

LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, Piracicaba, São Paulo: Plantarum, 1992. Disponível em: http://aeaesp.com.br/wp-content/uploads/2019/09/%C3%81rvores-Brasileiras-Lorenzi-volume-1-compactado.pdf. Acesso em: 06 nov. 2021.

CARLOTTO, J.; VEIGA, A.A.; SOUZA, L.M.; CIPRIANI, T.R. Polysaccharide fractions from Handroanthus heptaphyllus and Handroanthus albus barks: Structural characterization and cytotoxic activity. International Journal of Biological Macromolecules, v. 165A, p.849-856, 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0141813020345803. Acesso em: 16 mar. 2022.

MARIA-FERREIRA, D.; CARLOTTO, J.; DALLAZEN, J. L.; DA LUZ, B.B.; DE SOUZA, L. M. WERNER, M.F.P; CIPRIANI, T.R.. A polysaccharide fraction from Handroanthus albus (yellow ipê) leaves with antinociceptive and anti-inflammatory activities. International Journal of Biological Macromolecules, v.159, p.1004-1012, 2020. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0141813020332591. Acesso em 16 mar.2022.

ALMEIDA, K.L.; SILVA, L.P.; SILVA, G.A.; SILVA NETO, C.M.; PRADO, R.S. Atividade inibitória de Handroanthus serratifolius (Bignoniaceae) sobre Candida albicans. Revista Eletrônica da Faculdade de Ceres, v.4, n.2, 2015. Disponível em: http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/refacer/article/view/3350. Acesso em: 16 mar. 2022.