O Laboratório de Insetos Vetores foi criado sob a coordenação da Profa. Dra. Marise Maleck, com o objetivo de desenvolver estudos com extratos e substâncias de plantas brasileiras na busca de produtos naturais de origem vegetal com atividade de regular o desenvolvimento de insetos e buscar atividades repelente, inseticida e larvicida, no controle de insetos de importância médica e agrícola, principalmente sobre o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da febre amarela urbana, dengue, chinkungunya e zika, que atualmente representa o maior problema de saúde pública no Brasil.
Em 2006, iniciam-se os estudos de produtos naturais sobre Oncopeltus fasciatus, uma Hemiptera fitófago, vetor de Phytomonas, que devido a suas características, morfologia, ciclo de vida e facilidade de manuseio e criação, é preconizado como modelo experimental para ensaios de bioatividade de substâncias naturais de plantas.
A partir de 2008, o grupo de pesquisa adicionou o projeto intitulado “Estudo da presença de Aedes aegypti e Aedes albopictus no município de Vassouras, RJ”. em colaboração com a Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária do Município, e apoio financeiro da FUNADESP e FUSVE (2008-2010). Este estudo propôs analisar de acordo com o levantamento das formas imaturas de Ae. aegypti e A. albopictus a positividade para o mosquito no município
Em 2010, um projeto mais amplo “Biologia, aspectos comportamentais de Ae. aegypti e Ae. albopictus em laboratório” propôs continuar o levantamento populacional dos mosquitos no município. O mesmo teve apoio financeiro da Funadesp e Fusve (2010-2012). Esta pesquisa mostrou as áreas e os bairros de maior incidência para a presença do mosquito. Em 2018 as ações de monitoramento das larvas de Ae. aegypti estendem-se as escolas com o Projeto Agente Mirim, e aos estabelecimentos turísticos do município de Vassouras, com a campanha Mosquito Zero.
Em 2010, o grupo estendeu esta atividade às escolas do município com o Projeto “Educação antidengue”- “Projeto de Popularização da Ciência e Tecnologia”, aprovado pelo Edital Faperj de 2010-2012 e de 2012-2014, a fim de informar e educar os alunos das escolas do município, através de atividades didáticas e lúdicas, sobre os amplos aspectos relacionados ao monitoramento e controle do inseto vetor.
Com o sucesso do “Projeto Educação antidengue”, com adesão significativa das escolas, da população em geral, das cidades vizinhas, e com os diversos convites para realização destas atividades, a equipe do LIV incluiu no ano de 2014 o projeto aos bairros da cidade, com o Projeto “Educação antidengue: na rota do mosquito”. Este foi aprovado pelo edital da FAPERJ 2014-2016 “16/2014-EXTPESQ” e com a atividade de extensão “Um dia com o mosquito”, a fim de chegar à casa das pessoas e criar multiplicadores no controle do Ae. aegypti. Posteriormente esse projeto deu origem ao “Projeto Sociedade, Educação e Saúde: na rota do mosquito”, que propõe novos estudos, levantamentos e a conscientização de estudantes, adultos e idosos no conhecimento e controle do mosquito vetor dadengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
O Novo Projeto “Controle alternativo dos mosquitos do gênero Aedes com ênfase em Aedes aegypti através de substâncias naturais de plantas. Em 2016, o Laboratório de Insetos Vetores, passa a integrar a Rede ZIKA#1 no Estado do Rio de janeiro, com Fomento FAPERJ pelo edital E-26/201.329/2016, sendo a Universidade de Vassouras a única instituição de ensino superior particular e do interior do Estado do Rio de Janeiro a integrar essa rede de pesquisa. A partir de 2016 o monitoramento das larvas de Ae. aegypti é realizado com a utilização da nova armadilha, inicialmente denominada Aedestrap, e em 2019 recebe sua denominação final de Mosquitex. A Mosquitex foi criada pelo mestrando Cyro Guimarães, sob a orientação da Profa. Dra. Marise Maleck, como produto final de sua dissertação de mestrado, no Programa de Mestrado Profissional em Ciências Ambientais da Universidade de Vassouras.
Em 2019, o LIV amplia sua pesquisa, com o desenvolvimento de uma colônia de Dysdercus peruvianus (Pyrrhocoridae), inseto praga da cultura de algodão (Malvaceae).
Em 2020, buscamos a tecnologia como facilitadora na gestão do projeto por meio de um Sistema e um Website desenvolvido com a Serra